Angola ganha 85 estruturas sanitárias modernas em cinco anos

O Governo angolano disponibilizou para a população, nos últimos cinco anos, 85 modernas unidades sanitárias em todo país, num investimento que aumentou o acesso e a utilização dos serviços de saúde em todos os níveis de atenção.

Os números foram avançados na segunda-feira(06), na cidade do Lubango, pela ministra do sector, Sílvia Lutukuta, na abertura do 30º Conselho Consultivo do Pelouro, tendo detalhado que 54 foram construídas no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP) e 31 pelo Plano Integrado de Intervenção nos municípios (PIIM).

Segundo a governante, essas novas estruturas foram apetrechadas e equipadas com novas tecnologias, aumentando em mais oito mil 492 camas e 258 cadeiras de hemodiálise no Serviço Nacional de Saúde.

O investimento em infra-estruturas, conforme a ministra da Saúde, foi realizado tendo em conta a população e o território a cobrir, aumentando a capacidade resolutiva nos três níveis de atenção, para responder às necessidades afins, desde a atenção primária mais especializadas e às mais complexas da população.

“Reforçámos também mecanismos de referência e contra-referência, garantindo assim o acompanhamento dos utentes, desde o nível primário de atenção ao nível terciário.

"Hoje, mais do que nunca, estamos a reforçar os Cuidados Primários de Saúde, com a construção de novas unidades, através do PIIM e PIP e a admissão de novos profissionais, dos quais 80% encontram-se nos municípios”, ressaltou.

A ministra afirmou que foi, igualmente, reforçado o nível de atenção especializada, nomeadamente o secundário, com serviços diferenciados, dos quais destacou a hemodiálise, reabilitação física, cirurgia minimamente invasivas, laboratórios com capacidade para a realização de marcadores tumorais, microbiologia e histopatologia, equipamentos para melhorar o diagnóstico, Raio X, ecografia e TAC, para garantir a referência dos municípios e, em muitas destas unidades, assegurar uma referência regional.

Sílvia Lutukuta disse que os investimentos do Executivo reforçaram, também, o nível terciário de atenção, para oferecer serviços especializados de alta complexidade, particularmente para o tratamento de doentes do foro renal, cardíaco, oncológico, ortopédico, oftalmológico, hematológico e materno e infantil, dentro do país.