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O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, terminou, nesta quarta-feira, a sua estada de alguns dias em Lisboa, Portugal, onde participou na Conferência Internacional sobre Oceanos.

O ponto mais alto da actividade de João Lourenço na capital portuguesa foi o discurso na sessão de abertura do evento dedicado aos oceanos, no dia 27, ocasião em que transmitiu, de forma genérica, a mensagem de Angola com relação à maneira como se pretende que os oceanos e os seus enormes recursos sejam tratados.

Na capital lusa, à margem da cimeira que contou com a participação de delegações de 193 países, entre os quais  Chefes  de Estado, de Governo ou seus representantes, João Lourenço manteve encontros bilaterais com os seus homólogos de Portugal, Marcelo de Sousa, do Quénia, Uhuru Kenyatta, e com o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus.

Manteve, igualmente, encontros separados com Jung Sung-Min, na condição de enviado especial do Presidente da Coreia do Sul,Yoon Suk-yeol, e com o director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Mariano Grossi, com os quais abordou aspectos de interesse comum.

Ainda em Lisboa, o estadista angolano visitou as instalações da sede do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o stand de Angola, espaço concebido para momentos de interação, apresentações orais, debates e exposição de portefólio oceanográfico angolano, por via de painéis informativos, digitais e não digitais, no quadro da Conferência dos Oceanos.

O objectivo deste evento, organizado pelos Governos de Portugal e do Quénia, e que termina a 1 de Julho, é mobilizar o apoio global para  implementar, criar, conservar e utilizar, de uma forma sustentável, os mares, oceanos e os recursos marinhos.

Actualmente, as acções humanas têm impacto negativo nos mares e oceanos e a sua sustentabilidade deverá ser uma preocupação de todos, abordada por acções ao nível global, nacional, regional e local.

A protecção e conservação dos mares e oceanos significa assegurar e proteger o bem-estar da Humanidade.

A primeira Conferência dos Oceanos da ONU teve lugar há cinco anos, em Nova Iorque, mas só em 2021, na 26.ª Conferência do Clima (COP 26), em Glasgow, se conseguiu introduzir o oceano no articulado da declaração final, o que representou um avanço em relação ao Acordo de Paris.

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