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O Embaixador Agostinho Van-Dúnem, manteve um encontro na sede do Banco Mundial, na passada sexta-feira, 28, em Washington, D.C., com a directora do Banco Mundial para a Nigéria, África do Sul e Angola, Ayanda Dlodlo.
Os dois interlocutores passaram em revista alguns dos mais importantes projectos financiados pelo Banco Mundial em Angola, principalmente aqueles ligados aos programas de combate a pobreza e as desigualdades, como o Kwenda e a distribuição de água potável e energia eléctrica para as comunidades.
Sobre o Programa Kwenda, um dos mais bem-sucedidos desta parceria entre o Executivo de Angola e o Banco Mundial, decorre de um processo de transferência monetária para 1.090 235 famílias cadastradas. A meta é a de atingir 1.608.000 famílias, mas o diferencial de 700 mil cidadãos que atingem a reforma nos próximos dois anos será assumido pelo Executivo depois de um processo de cadastramento.
Para atingir estes objectivos fixados pelo Executivo, serão adicionados recursos financeiros num montante de AOA 225 mil milhões.
O Embaixador Agostinho Van-Dúnem e a Directora do Banco Mundial para Angola, Nigéria e África do Sul, Ayanda Dlodlo, confirmaram neste encontro que foram aprovados e já se encontram assinados novos compromissos, entre os quais o projecto de capacitação dos Recursos Humanos da Saúde em Angola estimado USD 200 milhões.
O Banco Mundial está actualmente engajado em apoiar as iniciativas do Executivo nos programas de diversificação da economia com um projecto avaliado USD 300 milhões e cuja coordenação estará a cargo do Ministério da Economia e Planeamento, bem como o projecto de governança para melhoria dos serviços públicos, fixado em USD 300 milhões e sob a responsabilidade do Ministério da Administração do Território. Todos estes projectos foram assinados ainda este ano.
De acordo com Ayanda Dlodlo, todos os projectos do Banco Mundial em Angola são escrutinados pelo Tribunal de Contas e um parecer legal da Procuradoria-Geral da República.